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domingo, 19 de setembro de 2010

Entrevista com os criadores de Avatar

The Wall Street Journal: Como você chegou a ter essa ideia de um “spinoff”?

Bryan Konietzko: Quando Mike e eu criamos primeiramente “Avatar: The Last Airbender” nós sempre sabíamos que a série teria que ter um fim, aquela história particularmente. Mas assim que o show teve seu destaque, e descobrimos uma audiência mundial, nós sabiamos que apesar de nossas intenções em terminar aquela história teria provavelmente uma hora em que a Nickelodeon viria a ligar para gente e querer mais alguns episódios… Quando essa hora chegou nós tivemos essa ideia de seguir em frente e contar uma história sobre o próximo Avatar, essa garota chamada Korra.

Se tem um novo Avatar, isso quer dizer que Aang faleceu. Se ele morreu com 70 anos, não é muito cedo para um Avatar morrer?

Bryan Konietzko: Você tem que manter em mente que ele esteve congelado em animação suspensa por 100 anos, então ele meio que “gastou” seu tempo extra de Avatar.

O novo “Avatar” é uma mulher. O que inspirou vocês a mudar o sexo do protagonista da série?

Michael DiMartino: Não é muito sobre mudar porque nós tinhamos a Avatar Kyoshi antes de Aang. Nós estabelecemos que o Avatar pode ser masculino ou feminino e nós pensamos “vamos explorar isso mais profundamente”, porque Kyoshi foi uma personagem popular com muitos fãs e isso pareceu uma grande oportunidade para não recriar o que fizemos com Aang, que foi um grande herói, nós todos amamos ele, mas nós realmente queríamos tentar algo diferente. E nós temos tantas fãs por aí, que realmente responderam pela Katara na primeira série, nós achamos que temos uma fan base que realmente irá gostar em ver o Avatar ser feminino.

Bryan Konietzko: Mike e eu, nós amamos esses personagens também, e nós encontramos inúmeros fãs que são homens que realmente gostaram desses personagens também. Nós só não nos “inscrevemos” na ideia comum de que você não pode ter uma série de ação que é liderada por uma personagem feminina. Isso não tem nenhum sentido para a gente.

A imagem que vocês lançaram é Korra olhando para a Cidade da República, onde a maioria dos lugares do novo desenho vai se passar. Conte-me sobre essa cidade.

Bryan Konietzko: Essa imagem é um pedaço de concepção de arte então quando o show lançar no ano que vem não vai parecer exatamente como está na imagem, mas é essa a direção que estaremos seguindo. A primeira série foi um tipo de desenho “caminhante” onde todos os episódios eles estavam indo em algum novo local. Isso foi outra coisa nova que queríamos fazer é enraizar isso em um local gigante e complexo, mas principalmente em um único local. Nós estávamos desenhando inspirados por Xangai das décadas de 20 e 30 e Hong Kong e até cidades ocidentais como Manhattan e até cidades bem localizadas como Vancouver, a cidade que se projeta em uma península ou em uma ilha e que tem essas montanhas gigantes em sua volta.

Nós iremos ver personagens da série anterior aparecerem?

Michael DiMartino: Eu não quero contar tudo, mas durma seguramente de que realmente há uma ligação definitiva entre a série anterior com essa série.

Cidade da República é uma cidade infestada de crime. Há uma revolta de anti-dobradores. Essa série lida com temas mais maduros?

Bryan Konietzko: Mike e eu gostamos de tons balanceados. Nós nunca planejamos fazer um show totalmente “infantil” ou um show totalmente sério e dramático. Nós gostamos de lidar com todas essas coisas. É justo dizer que estamos lidando com algumas coisas sofisticadas e o show está crescendo um pouco. Mas com isso dito, nós não estamos tentando atingir outra audiência calculadamente. Até na primeira série, era sobre o mundo em guerra e alguns assuntos muito sérios.

Se Tenzin é filho do Aang, quem é sua mãe?

Michael DiMartino: [Para Bryan Konietzko] Nós podemos contar isso, não é? [Para Speakeasy] É a Katara. Isso não é uma grande surpresa.

O que vocês acharam da versão live-action de “The Last Airbender”?

Bryan Konieztko: Nós estamos só muito concentrados nesse novo desenho neste momento, e deixando isso levar a sua própria direção e não nos preocupando com isso agora.

Então vocês não seguiram a controvérsia no elenco sobre a versão cinematográfica de “The Last Airbender”?

Bryan Konietzko: Nós não dirigimos aquele filme. Nós só estamos felizes em voltar em gerar o conteúdo original dessa mitologia, que é o que nós fazemos.

Vocês gostariam de trazer uma versão animada de “Avatar: The Last Airbender” para as telonas?

Bryan Konietzko: Nós amaríamos fazer. Eu acho que Mike e eu absolutamente amaríamos fazer uma animação. Poderia ser sobre outra história, ou se funcionar, uma no mundo de “Avatar”. Nós ficaríamos muito ansiosos.

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